Eu vou. Com a minha caixa de histórias e meu rímel borrado. Já esfreguei meus olhos pra ver e intimei os ouvidos a ouvir. Escuta: é o vento que canta. Ando desacelerada e me convém. Preciso de mais tempo. De mais ar e de mais flores. Castelos em Paris? Quem sabe. Eu vou. Essa caixa de histórias pode se abrir, cair a qualquer momento não vão. E eu, então, precisarei iluminar o céu, para dizer do que vivi. [olhos estrelando. anote aí]
Érica de Paula
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