terça-feira, 11 de novembro de 2014

“É tudo meio contraditório. Às vezes a paz se encontra no meio de um quarto bagunçado.” ___________________________ João Pedro Bueno, Sabedorias.

Eu gostava quando o amor era
desobrigado das regras,
 das canções de botequim e
porres fenomenais,
ausente de definições psicológicas,
 livre de combinações astrológicas.
Eu gostava quando amor era um ato.
Apenas um ato. 


Ita Portugal
Eu bossa nova. Ele Rock and roll. Eu noite. Ele dia. Eu estrela. Ele luar. Eu samba. Ele canção. Eu brisa. Ele vento. Eu história. Ele memória. Eu inverno. Ele verão.  Eu palavra. Ele silêncio. Eu pergunta. Ele, questão. Eu correnteza. Ele maresia. Eu areia. Ele rocha.  Eu sonho. Ele realização. Eu branco esvoaçante ou pretinho básico, cabelo molhado ou levemente preso, pouco batom, bolsa pesada e andar apressado. Ele, chinelão, short folgado e violão. Eu, espelho, impaciência, reclamações, entusiasmos, atrapalhadas, arrependimentos, indecisões. Ele, broncas, certezas, sílabas, resmungos, distração, energia, perdão. Eu amor, ele também.

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