sábado, 30 de agosto de 2014

"Sonhei saudade e acordei com uma vontade gentil de ser amor. Amor é coração que um dia nasceu desejo e adormeceu cúmplice." ________________________ Dan Cezar

Sou uma privilegiada em saber que o amor é.
 Ou não. Ou sim. Ou talvez.
 O amor me explica.


Dan Cezar
Amor tem. De sobra. O que falta é gente. Gente amando. Uma declaração de amor, no corrimão de um banco de praça, é maior do que uma declaração de guerra. Gente fraca declara guerra. Declarar amor requer pulso delicado. Quase forte. Quase fraco. Quase firme. Pulso sem pulso. E coração descoberto. Pra sentir frio, guardar respostas, pulsar carne, gritar loucura, silenciar gosto de sangue, acarinhar hesitações, escrever em muros, beliscar orvalho, engravidar flores, varrer o horizonte, apagar relógios. A indiferença é a solidão do amor. Amor é limite também. No abrupto das profundidades. Enfim, amor é o que nós precisamos ser, fazer, construir, repetir, enaltecer, doar, gastar, explodir e sonhar. E só.

Fernando Coelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário