Olha-me de novo. Com menos altivez. E mais atento. Hilda Hilst |
Abre a janela. Aumenta o som. Prepara um café e deixe-me beber um gole de qualquer fantasia barata que afaste a minha demência afetiva. Entregue uma boa notícia que me faça criar vergonha na cara e tomar atitude, juízo, remédio, um banho quente, ou um ônibus e sair por aí rumo a algum lugar desconfortável o suficiente para abalar minhas crendices. Sangra-me de vez que é para a dor expurgar as futilidades e prestar reverência ao novo que chegará após a cicatriz. Após o vendaval, voltarei, nem que seja para contradizer a saudade.
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