sábado, 11 de julho de 2015

Sábado é sempre sábado, igual em Paris, Porto Alegre ou Singapura. Sempre no ar aquela expectativa pizza, cinema ou beijo, não importa. ______________________ Caio F. Abreu

Olha-me de novo.
Com menos altivez.

E mais atento.

Hilda Hilst
Abre a janela. Aumenta o som. Prepara um café e deixe-me beber um gole de qualquer fantasia barata que afaste a minha demência afetiva. Entregue uma boa notícia que me faça criar vergonha na cara e tomar atitude, juízo, remédio, um banho quente, ou um ônibus e sair por aí rumo a algum lugar desconfortável o suficiente para abalar minhas crendices. Sangra-me de vez que é para a dor expurgar as futilidades e prestar reverência ao novo que chegará após a cicatriz. Após o vendaval, voltarei, nem que seja para contradizer a saudade. 





Nenhum comentário:

Postar um comentário