domingo, 1 de outubro de 2017

Dentro de cada mulher, convivem todas as tempestades e todas as calmarias, e consagra-se, assim, a plenitude do mistério. ____________________ Fernando Coelho

Parece estranho, não? Quem não quer saber que é amado por alguém? Pois saiba que o número de mulheres que não faz questão alguma de ouvir essa frase, tem aumentado a cada dia. E nem é pelo desinteresse no amor, é que elas estão cada vez mais independentes e exigentes, e depois de um “eu te amo”, você precisará ter muito mais para oferecer. E sabe por quê? Pois todas elas carregam consigo a certeza de que o amor, sozinho, não mantêm os outros sentimentos vivos; e viver é tudo que as importa. Antes de saber que são amadas, elas querem ser respeitadas, querem dar voz ao amor próprio, querem ser donas de suas vontades, e, por fim, querem ser livres para aceitar o amor que acham merecer. Então, não adianta só dizer que ama. Essas mulheres preferem ouvir um “tô chegando na sua casa”, “se quiser eu vou com você”, “vamos ali comigo?”, “teve bom ontem, né? Vamos de novo?”, “me chama quando precisar”, “tô contigo pra tudo”…Essas mulheres são intensas demais para ficarem presas à promessas de amor eterno. São donas de si, e por se conhecerem tão bem, não irão aceitar nada menos do que alguém também se conheça, e que saiba que, sem liberdade, é impossível escrever uma história que valha a pena viver. Que fique avisado: é melhor deixar as declarações para lá. Controversa, a geração de mulheres que não se importam em ouvir um “eu te amo”, será a que mais irá nos ensinar sobre o amor.


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