sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Eu gostaria de falar que dentro de tantas coisas que eu já disse, há mais centenas para te contar e que todas as vezes que eu noto a sua ausência, eu me pergunto quanto mais para esperar. “Eu gostaria muito que você soubesse de todas essas coisas, mas o que eu gostaria mesmo é que você viesse, quisesse apostar. Que os seus braços fossem de vez um refúgio, o lar perfeito para morar. _______________________ Yamí Couto


Eu vou te ser sincera. O que sinto por você me deixa sequelas. Mas é você que eu quero. É uma promessa. Nós sabemos o que queremos, o que nós dois podemos e eu não vou te cobrar mais do que aquilo que pode me dar. Mas se puder me atender, me toca. Encosta. Eu não quero mais do que eu mereço. Por um lado você é sossego. É apego. Mas se puder me atender, me toca. Encosta. Eu sei. Sou tão nova para competir contigo quando contarmos anedotas, mas respeite o feminino. Sou mulher desde cedo, capaz de apagar as tuas derrotas. Mas se puder me atender, me toca. Encosta. Me olha com desejo quando eu estiver com o teu cheiro, como se fosse a primeira vez e a última que eu te tiver por dentro, como se eu fosse a única capaz de suprir suas carências, a falta de cartas de amor na correspondência e de tudo que te causar certa dependência. Se puder me atender, me toca. Não me troca: – Pelas suas sábias lições de vida que não te dão qualquer saída, – Pelas mulheres feridas que te servem de inspiração e falsa boemia, – Pelas suas escolhas em viver fantasias de que estar parado na monotonia é melhor que se surpreender com a vida. E pela última vez me encosta na porta, e não me deixa sair de nenhuma forma. “Me encoste, toque… sei que sou tua sorte.”



Yamí Cout

Nenhum comentário:

Postar um comentário