sexta-feira, 12 de agosto de 2016

"Em francês, “amour” significa o par de meias macias que um estende ao outro ao perceber que seus pezinhos estão esfriando." __________________________ Rita Apoena

Ele está ali, preenchendo espaços, completando a alma, quentinho e suave, cheirando a rosas, dançando com a brisa do mar, assoviando com o vento que traz a primavera, lindo como o verão que logo em seguida também chegará. Tão sutil. Uma utopia eu diria, se não tivesse nome, olhos castanhos e uma barba charmosa que me roça o rosto e me faz gargalhar com a alma. Eu tento o definir, me aproximo com dois passos, ele me escapa três. Eu o observo atenciosamente, ele me embaralha os olhos, só pra fazer charme. Eu quero desvendar mistérios, ele tira um coelho da cartola. Eu quase chego lá, ele me faz voltar ao início. Amor é isso: não se capta, não se explica, não se enquadra, não se mede, não exige definição alguma, tentar defini-lo é limitá-lo. Sendo assim, pouca coisa sei sobre o amor, mas uma certeza que tenho é que o amor nada tem a ver com limitações. O amor acontece. E só. 

(Kamila Behling)



Pausa para um descanso. Volto loguinho!

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