segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Amar é coragem. É lançar-se no abismo do Outro, aos incalculáveis enigmas da vida e da morte. Amar é também reconhecer o próprio desamparo. Precisar. Amar é acreditar que a vida, sob o prisma da diferença, pode ser mais bela e colorida. Mas não sem desafios e desilusões, pois amar é sim, lutar pelo que se ama. _____________________ Taona Padilha

Se amo mais do que deveria? Longe disso. Afinal, não vejo o menor sentido em controlarmos o amor. Se ele é livre por definição, qualquer tentativa de controle seria apenas uma ilusão. Uma tolice. Quem desejaria amar menos? Seria renegar a própria vida. Ainda assim, algo é óbvio. Sempre podemos desejar esquecer um alguém específico. Mas essa não é uma questão de intensidade. É uma questão de direção. “Onde despejar o amor?” Bem, a resposta é simples: evite desperdícios. Não adianta querer deixar de amar. Seguiremos amando. Não adianta querer deixar de sentir. Seguiremos sentindo. O segredo então é perceber quando estamos investindo algo tão valioso sozinhos. Em relações tão ausentes de recíprocos. Não perdemos o nosso excesso. Somos feitos disso. 

Matheus Jacoob

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