quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

"Me encantei pelo vento, vivo de redemoinhos. Os meus segredos conto as aves na mudança das estações. Vivo sem testemunhas, como os cantos das paredes, como livros na estante, quadros de fotografia..." ________________________ Marcos Tavares.

Paraná, fev/2018
Oi. Eu sei que já faz um tempinho que não te escrevo, mas é que às vezes as palavras insistem em fugir de mim quando o assunto é você. Irônico isso, né? Essa época do ano é a mais difcil de todas. Tua  presença sempre foi muita esperada, foi marcante, que às vezes me pego olhando pro céu e imaginando sorte dos anjos que possuem o privilégio de estarem contigo. Aconteceu muita coisa desde que você se foi sabia? Minha vontade era de ficar aqui te contando tudo. Das desilusões às realizações. Cada detalhe. Você faz muita falta… Vou te confessar uma coisa: Nossas conversas continuam aqui, até hoje. Não tive coragem de apagar, alguns chamam de memória afetiva, eu chamo de manter você aqui o máximo que eu conseguir. Ainda abro aquela conversa tão nossa, cheia de confissões e declarações, e mais um monte de coisas que só fazem sentido pra gente. Hoje eu pensei em te mandar um beijinho. Infelizmente você não iria poder me responder, mas sei que a gente segue tendo a melhor conexão de todas. Vai lá que com certeza já deram falta de você. Se cuida daí que eu tô tocando as coisas do lado de cá. Eu tô aqui com a sua conversa aberta vagando entre uma risada boba e outra. Quero deixar uma mensagem pra vc, não é nada de mais. Aliás é sim: "A experiência é o leme... os sentimentos, a vela. A emoção empurra, a razão guia. Tem dias que (so)rio, tem outros que (a)mares. Saímos ímpares e chegamos pares... É preciso navegar na imprecisão. Pois quem na vida, se inunda de paixão, jamais se afoga...".

Beijos meu coração!!

Diego Henriqu Adaptado

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