sexta-feira, 8 de julho de 2016

"O coração ainda palpita sorrateiro,quando sinto no vento o teu cheiro"♥ (Invasora)

Escrevo para falar deste sorriso que me espalha pelo ambiente inteiro. Sabe, sorriso de olhar?
Sorrir por tocar sem mão, beijar sem boca, mentalizar o contato? Escrevo, pois se não o fizesse, sufocaria. Internaria tudo. Não saberias destas coisas, destas cavidades cheias de ti, destas sutilezas que cortinas escondem. Escrevo para advertir: todos me vêm em você. Teu disfarce é forjado, pouco complexo, sem as tais camas de gato necessárias para guardar os afetos de "outrem". É afeto desprotegido. Ouvidos surdos, olhos cegos, fissura aparente. Esconder [me] não te cabe. Tua casa é de vidro.
 
Èrica de Paula

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