terça-feira, 17 de dezembro de 2019

"Ouso viver, mesmo quando a vida desfaz os meus laços. A fé nos faz sobreviventes!" (Erica Gaião)

Um dia o poeta amanheceu. E não desejava amanhecer. Era um dia plural, tudo igual. O poeta não falava. Não olhava. E o que escrevia não sabia. Maria bateu na porta (porta cheia de passados descalços). Trouxe água no cio e andorinhas cavalgando carambolas. O poeta se descobriu parecido com ele próprio. É tudo começou a acontecer com meio sol dentro do paletó de leques esquecidos do poeta. É Maria.




Fernando coelho

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