terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Meta para o Ano Novo? Ser feliz!

Aproveitando a onda dessa querela natalina, eu fiz minhas listas de desejos, como se isso significasse realização. Eu juro, que ainda acredito em organizar a vida por listas intermináveis de coisas boas a acontecer. Elas nem acontecem, mas e daí? Continuo, para renascer o encantamento com a vida. Faço figa, acredito em roupa branca na virada e vez ou outra no bom velhinho de barba branca e coração generoso. Quando se trata de reacender a esperança no meio de tanto caos, é válido fazer qualquer tentativa ou mico que seja, para adquirir os abusos de liberdade que almejamos. A gente vive abalado diante da inconstância da vida, e fim de ano pode ser bem propicio dar uma esticada nos fetiches que prometem mudar o curso das coisas, por isso, coloque arruda atrás da orelha, vista roupa branca, coma lentilhas. Capriche em qualquer estranha tradição. No entanto, faça por merecer estar vivo. Faça jus ao brilho de cada sol ao amanhecer, a cada som ouvido dos pássaros que sobrevoam sem destino, a cada boniteza da lua, a cada fim de noite em paz. Se empenhe honesto e fielmente constante para que os ventos soprem de forma civilizada em favor dos seus desejos mais íntimos. Insista, com otimismo, único sentimento capaz de não alienar a vida. Contudo, não acredite com tanta certeza na virada dos dias, como promessa de felicidade, mas também não duvide que toda esparrela feita não surtirá nenhum efeito. Quem sabe, isso nos remeta a olhar um pouco mais para dentro da gente e não abandonar a potência positiva que carregamos no peito. 


E finalmente deseje algo de bom a si e para os outros. O grande perigo é acontecer. 


Ita Portugal

Nenhum comentário:

Postar um comentário